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sábado, março 04, 2006

Avenida Almirante Reis

Sobre a História de Lisboa e a construção da Avenida Almirante Reis, no final do Sec.XIX:

«Novas construções e vias abrem os novos bairros do norte de Lisboa, estimulados pela Câmara Municipal apoiada pelos burgueses. Em 1878 o Passeio Público é demolido e substituído em 1886 pela nova Avenida da Liberdade, desenhada por Ressano Garcia. A Avenida tem mais de um quilómetro e estende-se pelas terras agrícolas, antecipando a expansão urbana. É criado a partir dela todo o eixo urbano central da cidade (hoje em 2005 novamente em expansão). No cimo da avenida é construída a Praça do Marquês de Pombal, da qual partem as novas vias da Nova Lisboa. Nestas Avenidas Novas constroem palacetes as elites de Lisboa, junto a novos edifícios públicos como o Liceu Camões (1907) e a Maternidade Alfredo da Costa (1909). A mais importante destas é a Avenida Fontes Pereira de Melo, para nordeste, que termina na nova Praça Duque de Saldanha. Daí parte a outra grande Avenida, hoje da República mas inicialmente de Ressano Garcia. Nas imediações deste existe o Campo Grande (então um descampado e não um Jardim) e a nova praça de touros do Campo Pequeno, acabada em 1892 num estilo neomourisco. Novos bairros são construídos nas imediações segundo planos semelhantes aos da Baixa Pombalina: o bairro de Campo de Ourique para oeste, e o da Estefânia para leste. Junto ao bairro da Estefânia é contruída nova grande Avenida Dona Amélia (hoje Avenida Almirante Reis), ligando-a ao Martim Moniz. Todas estas novas construções tranformam a cidade. O novo centro geográfico de Lisboa é o Marquês e a Baixa é apenas a localização das grandes lojas. Para leste estabelecem-se as pequenas classes médias e o povo, enquanto para oeste as altas classes médias e os ricos burgueses.»